
Segundo a BBC, Abre hoje em Paris o julgamento em torno do escândalo da venda de armas a Angola na década de 90, em que 42 pessoas, incluindo figuras públicas como o filho do antigo presidente François Mitterrand, vão comparecer ao banco dos réus.
O processo, conhecido na comunicação social francesa por "Angolagate", centra-se no tráfico de armas orçadas em 790 milhões de dólares para Angola entre 1993 e 1998, no auge da guerra civil, que custou a vida a cerca de meio milhão de pessoas.
O caso prejudicou as relações entre Luanda e Paris e o julgamento surge numa altura inconveniente para as autoridades francesas, empenhadas em renovar laços com o Governo de José Eduardo dos Santos.
Juízes acreditam que o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, recorreu aos serviços de Falcone, patrão da firma Brenco International e o seu sócio, Gaydamak, em 1992 após a França ter recusado vender ao MPLA tanques para a sua guerra contra a UNITA.
Nos cinco anos subsequentes, 420 tanques, 150 mil munições de vários tipos e seis navios de guerra foram traficados para Angola.
Espera-se que o julgamento se prolongue por cinco meses. Leia
Nos cinco anos subsequentes, 420 tanques, 150 mil munições de vários tipos e seis navios de guerra foram traficados para Angola.
Espera-se que o julgamento se prolongue por cinco meses. Leia
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